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Um novo estudo descobriu que os programas de tratamento do câncer de mama em hospitais de ensino não estão atingindo as mulheres mais vulneráveis e minoritárias, de acordo com uma análise de dados de mais de 1.200 mulheres com câncer de mama.

O estudo, liderado pela Dra. Rachel Freedman, oncologista do Dana-Farber Cancer Institute, descobriu que mulheres negras, hispânicas, asiáticas e em situação de vulnerabilidade socioeconômica foram menos propensas a serem encaminhadas para os programas de tratamento do câncer de mama em hospitais de ensino do que mulheres brancas e de maior status socioeconômico.

Os hospitais de ensino muitas vezes oferecem tratamentos mais avançados e especializados para o câncer de mama, por isso a disparidade no acesso aos programas de tratamento é preocupante. Freedman e sua equipe recomendam medidas para identificar e atender melhor as necessidades das mulheres mais vulneráveis e minoritárias no tratamento do câncer de mama.

Este estudo destaca a importância de igualdade no acesso a cuidados de saúde de qualidade para todas as mulheres, independentemente de sua raça, etnia ou situação socioeconômica. A conscientização sobre essas disparidades e a implementação de programas para garantir o acesso equitativo aos tratamentos do câncer de mama são passos cruciais para melhorar os resultados e a sobrevivência das pacientes.